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Proibida pelas autoridades, Marcha do Orgulho de Budapeste começa com milhares de pessoas

Marcha do Orgulho de Budapeste é marcada por clima festivo, mesmo diante da proibição do governo. A resistência dos manifestantes é apoiada pela maioria da população local, que se opõe à medida autoritária.

Marcha do Orgulho de Budapeste 2025 começou neste sábado, 28, com a presença de dezenas de milhares de pessoas e muitos políticos e parlamentares europeus.

A marcha, que foi proibida pelo governo ultranacionalista da Hungria, ocorre sob o lema "Liberdade e amor não podem ser proibidos".

Até o início na Praça Deák, não houve incidentes, apenas algumas provocações. Logo após o início, a polícia bloqueou a marcha, tentando desviar seu trajeto.

Um manifestante com uma camiseta de "Pregador Cristão" exclamou: "Morrer de aids pode ser evitado. Abandonem a homossexualidade!".

Uma pesquisa apontou que 78% dos habitantes de Budapeste se opõem à proibição, baseada em uma lei recente aprovada pelo governo de Viktor Orbán, que permite a proibição de eventos públicos que possam comprometer o desenvolvimento de menores.

O prefeito Gergely Karácsony decidiu incluir a marcha em um evento municipal, que, segundo ele, não requer permissão.

Orbán advertiu que os participantes da marcha podem enfrentar consequências legais, incluindo multas de até 200.000 forints (aproximadamente R$ 3.200 euros).

Além disso, um grupo de cerca de 40 ativistas de extrema-direita bloqueou a Ponte da Liberdade, onde a marcha pretende passar, apesar da contramanifestação autorizada pelas autoridades.

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