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Projeto de reforma do imposto de renda não compromete as contas públicas, diz Haddad

Haddad destaca que a reforma do imposto de renda visa beneficiar os contribuintes de baixa renda e ressalta a necessidade de justiça social. O governo planeja compensar a renúncia fiscal com a criação de um imposto mínimo sobre a renda alta.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que o projeto de reforma do imposto sobre a renda é equilibrado e não compromete as contas públicas.

Durante cerimônia em Montes Claros (MG) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele espera que o Congresso vote a reforma com a mesma diligência que a tributária do consumo.

Lançada no mês passado, a proposta visa beneficiar 10 milhões de contribuintes, isentando aqueles que ganham até R$ 5.000. Os que recebem até R$ 7.000 ainda pagarão, mas terão um desconto.

Se aprovada ainda este ano, a reforma entrará em vigor em 2026, ano das eleições presidenciais.

O governo abrirá mão de R$ 25,8 bilhões em receitas, compensando com a criação de um imposto mínimo sobre a alta renda.

Esse imposto alvo contribuintes com rendimentos isentos, como lucros e dividendos, que pagam menos impostos do que trabalhadores comuns. A tributação começará para rendimentos a partir de R$ 600 mil anuais com alíquota crescente de até 10% para ganhos superiores a R$ 1,2 milhão anuais.

Em março, Haddad defendeu a medida, destacando que beneficia profissionais como policiais, professores e enfermeiros, que hoje pagam cerca de 10% de imposto.

Ele também se mostrou aberto a novas ideias sobre a compensação do IR, enfatizando a busca por um imposto de renda justo.

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