Projeto do IR preserva aplicações financeiras isentas para manter estímulos econômicos, diz Haddad
Ministro destaca que isenções em aplicações financeiras são essenciais para manter estímulos econômicos. Proposta de ampliação do limite de isenção visa equilibrar a carga tributária sem comprometer setores importantes.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que as aplicações financeiras isentas do Imposto de Renda não serão afetadas pelo projeto que amplia o limite de isenção para salários até R$ 5.000.
O objetivo é preservar estímulos econômicos importantes, conforme afirmou Haddad após evento em Brasília.
As aplicações isentas incluem:
- LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
Manter a isenção da LCA é um aceno ao setor agrícola, enquanto a LCI se alinha a medidas do governo que visam estimular a construção civil.
No dia 18 de outubro, o governo enviou o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5.000.
Para compensar a perda de receita, será proposto um imposto mínimo para quem ganha a partir de R$ 50 mil por mês.
A nova cobrança atingirá principalmente contribuintes sem trabalho assalariado, que recebem altos dividendos, especialmente de empresas com baixa tributação.
A medida deverá impactar 141,4 mil pessoas físicas, que hoje pagam, em média, uma alíquota de 2,5% sobre seus rendimentos.
Haddad também comentou sobre a aprovação do projeto, destacando que “o Congresso tem que ter o tempo dele” para avaliar a proposta.