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Projetos de bioeconomia geram renda para mulheres na Amazônia, mas falta de investimentos é entrave

Projeto Coopmusa transforma vidas de mulheres em Parauapebas com foco na bioeconomia. A iniciativa não só garante alimentos para escolas, mas também promove a independência financeira e o combate à violência doméstica.

Kerliane Ribeiro, 34, observa uma transformação na Comunidade Santo Antônio Cedere 1, em Parauapebas (PA):

  • Empoderamento e independência financeira através da agricultura.
  • Projeto Coopmusa promove cultivo de árvores frutíferas e leguminosas.
  • Com apoio da Emater, aumentou de 16 para 55 agricultoras.
  • Fornece alimentos para a rede pública através do Pnae.
  • Rende 4 a 6 toneladas de produtos semanalmente.

Benefícios incluem:

  • Aumento de renda: de R$ 400 para R$ 6.000 em alguns casos.
  • Redução de violência doméstica.

Segundo Ana Fontes, fundadora da RME, a inclusão produtiva é vital para o reconhecimento feminino como empreendedoras.

A AFMA (Associação Filhas do Mel da Amazônia) também destaca o trabalho de 24 produtoras focadas na apicultura e sua importância para a biodiversidade.

As irmãs Thainara e Thayse Vasconcelos, com a startup Dinam, promovem a recuperação de áreas degradadas usando pimenta-do-reino e gliricidia como suporte.

Patrícia Daros, da Vale, ressalta a dificuldade de acesso ao capital para negócios de bioeconomia, que necessitam de foco em retorno social e ambiental.

As iniciativas contam com apoio do Fundo Vale, que fomenta capacitação e busca garantir autonomia para os projetos.

No entanto, menos de 30% dos negócios têm sucesso, enfrentando o chamado "vale da morte".

Andreia Andrade, do Fundo Vale, destaca a importância do monitoramento para o sucesso contínuo dos projetos e a potencialidade de novas ideias que surgem do fracasso.

Repórter viajou a convite da Vale.

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