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Promotor vê “pejotização do crime organizado” em uso de fintechs ligadas a facções criminosas

Promotor alerta para o uso crescente de fintechs por facções criminosas para lavagem de dinheiro. Ele defende mudanças na legislação e destaca a infiltração do crime organizado em instituições públicas.

Promotor Lincoln Gakiya alerta sobre o uso crescente de fintechs por facções criminosas para lavagem de dinheiro, descrevendo esse fenômeno como a “pejotização do crime organizado”.

Durante um seminário em São Paulo, Gakiya destacou a necessidade de mudanças na atuação contra o crime organizado e na legislação. Ele afirmou que o PCC já incorpora características de uma máfia, infiltrando-se no Estado.

Gakiya também comentou sobre a simbiose entre organizações criminosas e agentes do Estado, advertindo que “o Brasil ruma para o caos na segurança pública”.

Por outro lado, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, discordou da classificação do PCC como “máfia” ou “organização terrorista”. Ele enfatizou a importância de discutir a melhoria no enfrentamento do crime, independentemente da terminologia utilizada.

Rodrigues observou que a legislação brasileira não define máfia e destacou que crime organizado e terrorismo são categorias distintas, cada uma exigindo abordagens diferentes.

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