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Promotores dos EUA acusam Coreia do Norte de infiltrar trabalhadores para obter receita e roubar informações

Promotores dos EUA revelam esquema da Coreia do Norte com trabalhadores de tecnologia falsificados. Operadores utilizam identidades roubadas para contornar sanções e arrecadar milhões em empresas americanas, expondo informações sensíveis.

Governo norte-coreano utiliza empresas nos EUA e globalmente para implantar trabalhadores no setor de tecnologia com identidades falsas, segundo promotores federais dos EUA.

A Coreia do Norte aproveitou a demanda por funcionários qualificados e o aumento do trabalho remoto para contornar as sanções internacionais. Acusações em tribunais de Massachusetts e Geórgia revelam que esse esquema gerou cerca de US$ 5 milhões para o país, causando aproximadamente US$ 3 milhões em danos às empresas americanas.

Leah Foley, promotora federal, destacou que "milhares de ciberoperadores norte-coreanos" foram treinados para se misturarem à força de trabalho global. Na segunda-feira, autoridades dos EUA iniciaram ações em 16 estados, apreendendo contas e sites fraudulentos, além de investigar laptops que permitiam acesso a dados de empresas.

Um relatório do Google indica que o esquema se expandiu para a Europa. Em um dos casos, cidadãos dos EUA, China e Taiwan foram implicados em um complô que comprometeu cerca de 80 identidades norte-americanas para conseguir empregos em mais de 100 empresas.

No segundo caso, quatro norte-coreanos foram acusados de roubo e lavagem de cerca de US$ 900 mil em criptomoedas, utilizando identidades falsas da Malásia e trabalhando a partir dos Emirados Árabes Unidos.

Autoridades têm alertado desde 2022 sobre a infiltração de operadores de países como Coreia do Norte, China e Rússia. Recentemente, um trabalhador norte-coreano gerenciou pelo menos 12 personas em busca de emprego em setores sensíveis, evidenciando a continuidade dessas operações fraudulentas.

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