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Propina de R$ 1 bilhão: entenda a operação que prendeu dono da Ultrafarma e diretor da FastShop

Ministério Público revela operação contra esquema de corrupção no setor varejista, com requisições de bilhões em propinas para quitação de créditos tributários. Investigações seguem em andamento, e outras grandes empresas podem estar envolvidas.

Operação do MP-SP: Prendeu o fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira, o executivo da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, e um auditor fiscal. Eles são suspeitos de pagamento de propinas bilionárias para quitação de créditos tributários estaduais.

Investigações revelaram que empresas do varejo pagaram "centenas de milhões" a auditores da Fazenda pelo ressarcimento de ICMS. O auditor preso é considerado o “cérebro” do esquema. Um outro agente da Fazenda é alvo de buscas.

Foram expedidos:

  • 3 mandados de prisão temporária;
  • 19 pedidos de busca e apreensão;
  • Sequestro de bens dos investigados.

O esquema pode ter arrecadado mais de R$ 1 bilhão em propinas desde maio de 2021. O MP acredita que outras "grandes empresas" possam estar envolvidas. Defesas foram procuradas mas não comentaram.

Funcionamento do esquema:
O auditor manipulava processos para facilitar quitação de créditos em troca de pagamentos mensais de propina via empresa registrada em nome de sua mãe.

Início do esquema: Começou no primeiro semestre de 2021, com investigações ainda em andamento.

Descoberta do esquema:
O MP suspeitou após a evolução patrimonial da empresa Smart Tax, da mãe do fiscal. A empresa recebeu milhões da Fast Shop, totalizando mais de R$ 600 milhões em 2022.

Prejuízo ao Estado:
Ainda não foi possível quantificar, mas será feita em conjunto com a Secretaria da Fazenda.

Acusações:
Os investigados enfrentam acusações de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Outras empresas:
Suspeitas indicam que outras "grandes empresas do setor varejista" possam ter se beneficiado. As investigações continuam para identificar outros auditores envolvidos.

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