Protesto após prisão de Cristina Kirchner dá trégua em batalhas internas e une peronismo na Argentina
Cristina Kirchner se manifesta durante ato em sua homenagem, pedindo união entre os peronistas. Apoio à ex-presidente se intensifica, enquanto o futuro político da Argentina permanece incerto.
Multidão canta "Vamos a volver" na Praça de Maio
A manifestação homenageia Cristina Kirchner nesta quarta-feira (18), enquanto ela cumpre prisão domiciliar.
Cristina participou da protesto de forma remota, com uma mensagem gravada e uma chamada telefônica ao vivo.
Em seu discurso, pediu união e organização da militância para enfrentar "os verdadeiros problemas do país", após a confirmação de sua condenação a seis anos de prisão pelo caso Vialidad.
O evento, inicialmente uma marcha para os tribunais, foi mudado para uma manifestação na frente da Casa Rosada, sede do Executivo.
Cristina criticou o modelo de Javier Milei e convocou seus apoiadores a se unirem.
Ela afirmou: "Podem me trancar, mas não podem trancar todo o povo argentino."
Com a confirmação da condenação, Cristina perdeu o direito de se candidatar, a menos que receba um indulto presidencial.
O cenário político se torna desafiador para o peronismo, com eleições regionais e legislativas se aproximando.
Líderes do peronismo buscam unidade em um momento complicado, enquanto a influência de Cristina permanece limitada por sua prisão domiciliar.
Os resultados das próximas eleições em Buenos Aires e no cenário nacional serão cruciais para o futuro do peronismo e sua oposição a Javier Milei.