Protesto contra leilão de linhas da CPTM termina em conflito com a polícia e 3 presos
Protesto contra concessão das linhas da CPTM resulta em confrontos com a polícia, deixando três detidos. Manifestantes alegam que a iniciativa privada comprometerá a qualidade do transporte público.
Protesto contra concessão da CPTM termina em tumulto
Um protesto ocorrendo na sede da Secretaria de Transportes Metropolitanos, no centro de São Paulo, foi marcado por tumulto e confrontos com a Polícia Militar na tarde de quinta-feira, 27. Três manifestantes foram detidos.
Imagens nas redes sociais mostram o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) utilizando cassetetes e bombas de efeito moral contra os manifestantes, resultando em pessoas feridas.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a polícia interveio devido a uma tentativa de invasão a um prédio público. A SSP está analisando as imagens da manifestação para possíveis ações contra irregularidades.
A gestão de Tarcísio de Freitas defende que a concessão das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade visa modernizar o transporte público, com um leilão marcado para 28 de outubro, prevendo R$ 14,3 bilhões em investimentos ao longo de 25 anos.
Funcionários das linhas da CPTM haviam anunciado greve, mas desistiram após audiência na Justiça do Trabalho.
A PPP é aberta a concorrentes nacionais e estrangeiros, incluindo o Grupo Comporte e o Grupo CCR, já envolvidos em outras operações.
A ViaMobilidade, operadora das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, afirmou ter investido R$ 4,1 bilhões na melhoria do serviço, após recomendações do Ministério Público para ajustes contratuais.