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Protesto na sede do Itaú em SP pede taxação super-ricos: o que diz projeto do governo Lula sobre tema

Movimentos sociais protestam em frente ao Itaú BBA por uma reforma tributária que taxe os super-ricos. A ação, que durou cerca de duas horas, é parte de uma estratégia mais ampla do governo Lula para reduzir a desigualdade no Brasil.

Movimentos sociais de esquerda protestaram na sede do Itaú BBA, em São Paulo, em 3 de julho, defendendo a taxação dos super-ricos e uma reforma tributária justa.

A ação, organizada pela frente Povo Sem Medo e pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de São Paulo (MTST-SP), durou cerca de duas horas e aconteceu na avenida Faria Lima, centro financeiro da cidade. Cartazes com frases como "chega de mamata" foram utilizados.

A instituição foi contatada, mas não se manifestou até a publicação do texto. O MTST declarou que a ocupação "é só o começo" e prometeu nova ação no dia 10 de julho.

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) apoiou o protesto, afirmando que "o Brasil precisa de Justiça tributária". A manifestação ocorreu um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expor um cartaz pedindo a "taxação dos super ricos".

O PT lançou uma campanha pela taxação dos mais ricos, chamada "taxação BBB" (bilionários, bancos e bets), visando isentar do IR quem ganha até R$ 5 mil e aumentar a tributação sobre quem ganha acima de R$ 50 mil.

O governo Lula busca aprovar novas regras no IR que visam agradar a maioria da população, com expectativa de que as mudanças comecem a valer em 2026. A proposta inclui a criação de um imposto mínimo sobre rendimentos altos e a taxação da remessa de dividendos para o exterior.

Opositores criticam a proposta como "eleitoreira" e questionam seu impacto fiscal. Enquanto isso, a proposta de isenção para a classe média gera discussões sobre seu efeito no consumo e nos impostos.

O deputado Arthur Lira afirmou que as negociações sobre a proposta de IR serão retomadas, com desafios em torno da nova taxação dos mais ricos. A manifestação também gerou comparações nas redes sociais sobre os ataques de 8 de janeiro em Brasília.

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