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Protestos de apoiadores de Evo Morales escalam e já há 3 mortos, segundo governo

Conflitos na Bolívia resultam em mortes de policiais e feridos durante protestos de apoiadores de Evo Morales. O governo reafirma a realização das eleições em agosto, apesar da crescente violência e bloqueios nas estradas.

Confrontos na Bolívia entre apoiadores de Evo Morales e a polícia aumentaram na quarta-feira (11), resultando na morte de três policiais em Llallagua, Potosí.

O presidente Luis Arce lamentou as mortes dos agentes de segurança, identificados como:

  • Segundo-tenente Carlos Enrique Apata Tola
  • Segundo-tenente Brayan Jorge Barrozo Rodríguez
  • Segundo-sargento Jesús Alberto Mamani Morales

O governo registrou ainda 17 feridos e condenou a violência, anunciando a abertura de uma investigação.

Apesar dos protestos de apoiadores de Morales, Arce reafirmou a realização das eleições programadas para 17 de agosto. O Tribunal Constitucional não permitiu a candidatura do ex-presidente, que buscava uma nova reeleição.

Os conflitos ocorrem em um cenário de bloqueios de estradas que causaram escassez de alimentos e combustível. A polícia, em resposta, utilizou gás lacrimogêneo contra os manifestantes, resultando em mais feridos.

Morales acusou o governo de criminalizar protestos e defendeu que o foco deveria ser em questões sociais como a falta de gasolina e o aumento da pobreza.

O Conselho da Magistratura expressou preocupação pela segurança pública, enquanto o ministro do Interior, Roberto Ríos, defendeu a ação da polícia para manter a ordem, alegando que os protestos são uma estratégia violenta para forçar a candidatura de Morales.

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