HOME FEEDBACK

Protestos, incêndios e ações em queda: entenda a reação violenta contra a Tesla nos EUA

Protestos e vandalismos em concessionárias da Tesla aumentam à medida que a imagem de Elon Musk se deteriora entre os consumidores. Queda nas vendas e no preço das ações levanta preocupações sobre o futuro da montadora no mercado de veículos elétricos.

Tesla enfrenta crise com protestos, vandalismo e queda nas ações devido ao envolvimento de Elon Musk com a direita e o governo Trump. Compradores se afastam e manifestantes criticam sua influência.

A montadora passou de inovadora a líder de vendas em veículos elétricos nos EUA na última década, mas suas concessionárias foram atacadas e muitos proprietários começaram a vender seus carros.

O descontentamento aumentou após Musk adquirir o Twitter (hoje X) em 2022 e apoiar Trump na eleição, além de fazer gesto que lembrou uma saudação fascista em um comício. Com Trump de volta, Musk exerceu influência que gerou raiva.

Recentemente, vandalismo foi registrado em pelo menos sete locais nos EUA, incluindo Oregon e Massachusetts, com tiros disparados e estações de carregamento incendiadas. A procuradora-geral Pam Bondi chamou os atos de terrorismo doméstico.

Manifestantes nos EUA e Europa pedem que proprietários vendam seus veículos e ações da companhia. Recentemente, centenas de pessoas protestaram em frente a uma loja da Tesla em Manhattan.

O senador Mark Kelly afirmou que venderá seu Tesla por se sentir um "outdoor ambulante" de Musk, comprando um Chevrolet Tahoe em seu lugar.

Apenas na manhã de terça-feira (18), a ação da Tesla caiu 47% desde o início do segundo mandato de Trump, enquanto o S&P 500 caiu cerca de 7%. As vendas da companhia também caíram 5,6% no ano passado, marcando o primeiro declínio anual em sua história, com cerca de 634 mil carros vendidos.

Leia mais em folha