PSB aposta em Alckmin para atrair tucanos insatisfeitos com aliança entre PSDB e Podemos
O PSB busca atrair tucanos descontentes com a fusão entre PSDB e Podemos, utilizando Geraldo Alckmin como mediador. A estratégia visa fortalecer a pré-candidatura de Márcio França ao governo de São Paulo e o projeto de João Campos para 2030.
PSB de São Paulo busca atrair tucanos insatisfeitos com a união do PSDB com o Podemos. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) atuará como fiador, visando fortalecer a pré-candidatura de Márcio França (PSB) ao governo estadual e o lançamento de João Campos (PSB) como candidato a presidente em 2030.
Alckmin, ex-governador de São Paulo pelo PSDB, se filiou ao PSB em 2022 e busca dialogar com tucanos sobre o cenário político. O novo presidente do PSB, Caio França, declarou que o movimento pretende atrair figuras de centro que respeitam a democracia, como o ex-prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que nega intenção de mudar de partido.
Uma liderança tucana ressalta a resistência dos membros do PSDB em migrar para um partido próximo a Lula. O PSDB anunciou uma fusão com o Podemos, mas legalmente será uma incorporação, dificultando mudanças de sigla para os deputados.
Alckmin está avaliando sua própria candidatura ao governo ou Senado de SP, sondando tucanos descontentes. O PSDB enfrenta dificuldades devido a brigas internas e à articulação do bolsonarismo como um forte opositor. O ex-senador José Aníbal (PSDB) destaca a importância de manter o partido ativo, enquanto dirigentes tucanos confirmam a movimentação de Rubens Furlan, ex-prefeito de Barueri, que se filiou ao PSB, e a possível adesão de outros membros de sua família política.
Furlan, um dos candidatos ao Senado pelo PSB em 2026, está inelegível por oito anos devido a uma condenação relacionada a campanhas eleitorais. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) é passível de recurso.