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PSD mira vice de Zema como ‘plano B’ em MG e irrita aliados de Pacheco e Lula

Movimentação interna no PSD busca atrair Mateus Simões como alternativa ao ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enquanto o futuro político deste permanece incerto. A aproximação gera desconforto entre aliados e levanta questões sobre a estratégia do partido nas eleições de 2026.

Candidatura de Rodrigo Pacheco ao governo de Minas Gerais em 2026 está indefinida, enquanto cresce a movimentação do PSD para atrair o vice-governador Mateus Simões (Novo) como um "plano B". A articulação tem apoio de lideranças locais, como o ministro Alexandre Silveira, gerando desconforto entre aliados de Pacheco e do presidente Lula.

Simões anunciou que buscará o presidente do PSD, Gilberto Kassab, caso Pacheco deixe a legenda. Apesar de uma saída atual parecer improvável, o senador já recebeu convites de outros partidos e demonstrou incômodo com a nova aproximação do PSD.

Recentemente, Simões se reuniu com Silveira sob o pretexto de discutir um gasoduto, mas a reunião foi interpretada como um gesto político em favor do vice-governador, considerado potencial adversário de Pacheco.

No discurso recente de Lula em Minas, Pacheco foi denominado como “futuro governador”, enquanto Simões tem apenas 4% nas intenções de voto, segundo a pesquisa Quaest. Sua filiação ao PSD é vista como estratégia para aumentar sua visibilidade e espaço político.

A pressão por uma aliança em 2026 é forte, apesar do PSD não ter fechado apoio ao governo Zema anteriormente. Simões expressou que sua aproximação com o PSD depende da saída de Pacheco do partido.

A relação de Silveira com Pacheco se deteriorou e seu alinhamento com Lula é ambíguo, refletindo a postura de Kassab, que busca espaço em outras candidaturas. Recentemente, Simões foi criticado por receber Jair Bolsonaro e por suas declarações contra o governo.

Deputado Professor Cleiton (PV) expressou que não apoiará Simões, especialmente após sua aproximação com Bolsonaro.

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