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PSDB perde seu último governador: Eduardo Riedel se filia ao PP

Eduardo Riedel faz a transição para o Progressistas em busca de reeleição e consolidação política. Desgaste do PSDB se intensifica com a saída de governadores e a perda de representatividade nacional.

Eduardo Riedel, ex-governador do PSDB, abandonou o partido e se filiou ao PP nesta terça-feira (19). A mudança ocorreu durante a convenção que formalizou uma federação com o União Brasil.

Riedel, que buscará a reeleição para o governo de Mato Grosso do Sul, justificou a saída por questões de estrutura partidária, tempo de propaganda na TV e acesso a fundo eleitoral.

Ele comentou: "O Brasil mudou. Me sinto muito confortável de vir ao PP e encontrar um grupo de lideranças políticas que carrega dentro dos seus valores os mesmos que eu carrego."

Riedel se torna o terceiro governador do PP, que já conta com Antonio Denarium (Roraima) e Gladson Cameli (Acre). Enquanto isso, o PSDB enfrenta uma onda de saídas, incluindo Eduardo Leite e Raquel Lyra, que migraram para o PSD.

Além de Riedel, três deputados federais do PSDB em Mato Grosso do Sul também devem deixar a sigla, considerando se filiar ao Republicanos ou ao MDB. O ex-governador Reinaldo Azambuja pode se juntar ao PL e disputar o Senado.

A saída de Riedel e outros representa a perda de força do PSDB no cenário nacional, sem candidato à Presidência em 2022 e com bancadas reduzidas. O partido, que chegou a ter 99 deputados federais e 7 governadores em 1998, elegeu apenas 13 deputados e 3 governadores em 2022.

O PSDB considerou uma fusão com o Podemos para evitar a debandada, mas o plano foi abortado por divergências internas. Por sua vez, o PP fechará a federação com o União Brasil, formando a maior agremiação política do país, com mais deputados, senadores e governadores. Esta aliança deve durar quatro anos e abranger duas eleições (2026 e 2028).

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