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Psicanalista questiona falta de cobrança ao “identitarismo branco”

Debatedores criticam a invisibilidade do "identitarismo branco" e a permanência da ideia de "democracia racial" no Brasil. Eles enfatizam a necessidade de uma nova abordagem sobre identidade, raça e desigualdade para a esquerda.

Debate sobre Identitarismo ganhou destaque na política, focando em desigualdades de gênero e raça.

O termo foi abordado por Érico Andrade, psicanalista da UFPE, em seminário da FFLCH/USP.

Andrade criticou o “identitarismo branco”, que raramente é questionado, e desafiou a ideia de uma “democracia racial”, que ignora o racismo no Brasil.

Ele explicou que o identitarismo trata de lutas sociais que giram em torno da identidade e como essa lógica é usada por brancos para desacreditar movimentos que buscam igualdade.

Andrade também propôs que pessoas pardas (45%) e pretas (10%), segundo o IBGE, sejam consideradas como negras, pois a identidade parda reafirma um projeto identitário colonial.

Outra participante, Priscilla Santos, psicóloga da USP, enfatizou a necessidade de contestar as definições de identidade e política. “É preciso disputar o que é a identidade”, disse.

Douglas Barros, psicanalista da UFF, compartilhou sua experiência sobre como questões de identidade estão presentes, mesmo que não sejam inicialmente reconhecidas. “Sempre há um momento em que percebemos o racismo”, concluiu.

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