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PT vai às urnas dividido sobre rumos do governo, tom da campanha de 2026 e construção do ‘pós-Lula’

PT enfrenta um dilema interno em meio a críticas ao governo Lula e à ascensão de candidaturas opostas. A divisão entre seguir com o Centrão ou avançar à esquerda pode moldar o futuro político do partido e de seu líder.

PT enfrenta encruzilhada política nas eleições internas

O PT vota neste domingo, 6, em um momento decisivo. Duelam duas alas: uma quer a ruptura com o Centrão e uma virada à esquerda, enquanto a outra defende alianças com a centro-direita para garantir a reeleição de Lula em 2026.

O ex-ministro Edinho Silva é o favorito para a presidência do PT, mas o partido está dividido sobre o futuro. Ninguém sabe quem será o sucessor de Lula.

A disputa ocorre em meio a uma crise de governo, com pesquisas mostrando a queda de popularidade de Lula e conflitos com o Congresso. O novo presidente do PT terá mandato até 2029 e liderará a próxima campanha eleitoral.

Dos 2.959.823 filiados aptos a votar, as eleições usarão cédulas de papel, já que o partido não implementou as urnas eletrônicas.

O presidente em exercício, Humberto Costa, busca unir o partido e fortalecer o governo, mas isso contrasta com as divergências internas. Há críticas sobre a aliança com o Centrão e os cortes de gastos propostos.

  • Edinho Silva: Defende o governo Lula e critica o "fogo amigo".
  • Rui Falcão: Prega um giro à esquerda e critica a dependência de acordos com a direita.
  • Romênio Pereira e Valter Pomar: Alertam sobre a gravidade da situação e propõem enfrentamentos internos.

O futuro do PT depende do rumo que a maioria escolher, em meio a pressões e desafios que podem definir a possibilidade de reeleição de Lula.

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