Putin aceita cessar-fogo parcial mediado pelos EUA na Ucrânia
Putin aceita cessar-fogo parcial em negociação com Trump, mas impõe condições para um acordo de paz. A possibilidade de uma trégua real pode alterar o cenário do conflito que dura há mais de três anos.
Putin aceita cessar-fogo temporário com a Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordou com um cessar-fogo temporário em conversa com Donald Trump, mas rejeitou uma trégua total de 30 dias proposta por Kiev. A suspensão dos ataques focará na infraestrutura e rede energética.
Os líderes conversaram por 90 minutos, e Putin condicionou a trégua a termos que deseja em um acordo de paz. Caso a trégua parcial avance, será a primeira pausa real nas hostilidades desde o início do conflito, há três anos.
Anteriormente, houve uma tentativa de trégua em janeiro de 2023, que não foi respeitada por ambas as partes. Os russos já devastaram mais de 2/3 da capacidade produtiva de energia da Ucrânia.
O presidente Trump, criticado por alienar Zelenski, procurou negociar diretamente com Putin, enquanto a União Europeia intensificou gastos militares. Zelenski aceitou a trégua de 30 dias em troca de apoio militar dos EUA.
Putin deseja discutir temas como a segurança de Kiev, não aceitando garantias ocidentais. Militarmente, Moscou segue forte e já expulsou ucranianos de Kursk.
Trump, por sua vez, pode estar em acordo com a cessão de cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a península da Crimeia, uma situação adversa para Zelenski, que não tem força para retomar as áreas perdidas.
Além disso, Trump mencionou a "divisão de ativos", especificamente a usina nuclear de Zaporíjia, que está sob controle russo desde 2022. Questões como reparações e a situação de 700 mil crianças retiradas da zona de guerra também estão no debate.
Esta notícia está em atualização.