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Putin afirma que rearmamento da Otan não representa ameaça

Putin minimiza a ameaça do aumento de gastos da Otan e reafirma a autossuficiência da Rússia em defesa. O presidente russo também critica o possível envio de mísseis à Ucrânia e destaca a necessidade de um novo acordo de segurança na Europa.

Putin considera gastos da Otan com defesa como não ameaçadores

Nesta quinta-feira (19), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o aumento dos gastos da Otan não representa “uma ameaça” à Rússia, pois o país possui as armas necessárias para sua defesa.

Durante encontro em São Petersburgo, Putin destacou o avanço das tropas russas sobre o exército ucraniano, que está enfrentando dificuldades. A ofensiva russa e o distanciamento do presidente americano, Donald Trump, de seus aliados europeus, geraram preocupação sobre a segurança na Europa.

Na próxima semana, a Otan realizará uma cúpula em Haia para discutir o aumento do gasto militar para 5% do PIB, conforme a proposta de Trump. Apesar disso, Putin considera que o rearmamento da Otan não é uma ameaça direta.

Embora reconheça que um maior investimento da Otan possa apresentar desafios específicos, ele afirma que isso não faz sentido para alguns membros da aliança.

Putin também comentou sobre a possível entrega de mísseis Taurus da Alemanha à Ucrânia, afirmando que isso “não afetará o curso dos combates” mas prejudicará as relações com Berlim.

O presidente russo vê a guerra na Ucrânia como parte de um conflito mais amplo entre a Rússia e a Otan, e impõe condições para a paz, incluindo a desistência de Kiev em se unir à aliança e a necessidade de discutir uma nova arquitetura de segurança com Trump.

As negociações permanecem estagnadas, com a Rússia rejeitando a trégua incondicional demandada pela Ucrânia, que por sua vez descarta as exigências russas. Putin se disse disposto a se reunir com Zelensky, mas apenas na “última etapa” do processo.

A Rússia atualmente ocupa quase 20% do território ucraniano e demanda a retirada das tropas ucranianas das regiões que afirma ter anexado.

*Com informações da AFP

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