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Putin desafia ultimato de Trump e reafirma objetivos russos na guerra da Ucrânia, diz agência

Putin ignora ultimato de Trump e mantém foco em conquistas territoriais na Ucrânia. Enquanto sanções afetam a economia russa, o presidente acredita que a continuidade da guerra é essencial para seus objetivos estratégicos.

Putin não cederá ao ultimato de Trump, que ameaça novas sanções e tarifas de 100% a países compradores de petróleo russo, como China e Índia, segundo a Reuters.

Fontes próximas ao Kremlin indicam que Putin está determinado a conquistar completamente as regiões de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson, que Moscou reivindica. Apesar da expiração da medida, ele acredita que a Rússia está vencendo a guerra e duvida da eficácia das sanções após quase quatro anos de conflito.

Negociações entre Rússia e Ucrânia ocorreram três vezes desde maio, mas foram consideradas simbólicas. O Kremlin exige a retirada total da Ucrânia das regiões disputadas e sua neutralidade militar — demandas rejeitadas por Kiev.

Putin vê conquistas territoriais como uma oportunidade de declarar que os objetivos da guerra foram cumpridos, segundo James Rodgers, autor de The Return of Russia. Dados do Black Bird Group confirmam perdas territoriais da Ucrânia nos últimos meses.

Steve Witkoff, enviado especial de Trump, visitará Moscou para evitar uma escalada, em meio a trocas de acusações sobre guerra nuclear. A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, afirmou que "Trump quer parar o derramamento de sangue".

A relação entre Trump e Putin é tensa; Trump criticou os ataques aéreos de Putin contra Kiev, chamando-os de "nojentos". Contudo, Moscou permanece cética quanto às ameaças de Trump, lembrando que ele já recuou em ocasiões anteriores.

As sanções estão afetando a economia russa: investimentos diretos caíram 63% em 2024 e cerca de US$ 300 bilhões em ativos do banco central estão congelados no exterior. Mesmo assim, a Rússia mantém sua máquina de guerra, com apoio da Coreia do Norte e da China.

Uma fonte do Kremlin afirmou: "Putin valoriza a relação com Trump, mas não pode interromper a guerra apenas por causa de Trump."

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