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Putin homenageia soldados russos na Ucrânia em desfile pelo Dia da Vitória

Putin homenageia soldados russos em celebração da vitória sobre o nazismo, enquanto decreta cessar-fogo na Ucrânia. A trégua é considerada uma "farsa" pela Ucrânia, que denuncia ataques russos durante o período.

Putin homenageia soldados russos em desfile em Moscou, celebrando a vitória sobre a Alemanha nazista.

O evento ocorreu na presença de líderes estrangeiros, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping. Coincidindo com as comemorações, Putin decretou um cessar-fogo unilateral na Ucrânia entre 8 e 10 de maio, que começou à meia-noite de quinta-feira.

A Ucrânia, no entanto, chamou a trégua de “farsa”, alegando ataques russos em toda a linha de frente. O Kremlin tenta intensificar o patriotismo, com Putin destacando o apoio da sociedade à operação militar.

O desfile contou com a participação de 1.500 soldados que lutaram na Ucrânia, entre os 11.000 militares presentes. Em seu discurso, Putin expressou orgulho pela “coragem e determinação” dos soldados.

Enquanto isso, autoridades da União Europeia aprovaram a criação de um tribunal para julgar líderes russos por agressão. Putin também defendeu a Rússia como barreira contra o nazismo e a russofobia.

O desfile teve a presença de líderes de países aliados, como Venezuela e Cuba. O presidente venezuelano fez o gesto da vitória durante a cerimônia. Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, desafiou a estratégia de isolamento da Rússia.

Putin também elogiou a cooperação com a Coreia do Norte, onde soldados combatem ao lado das forças russas. Após o desfile, Putin se reuniu com Lula e Fico no Kremlin.

As cidades russas estão decoradas com símbolos patrióticos, celebrando o orgulho nacional em torno da vitória de 1945, enquanto a Ucrânia relata muitas violações do cessar-fogo.

O Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas respeitam o cessar-fogo e apenas respondem a ações ucranianas. O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu um cessar-fogo de um mês, apoiado por outros líderes europeus.

A Segunda Guerra Mundial causou mais de 20 milhões de mortes na União Soviética, e o trauma ainda perdura na sociedade russa. A repressão à crítica das Forças Armadas aumentou, resultando em prisões e exílios.

Com informações da AFP.

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