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Putin recebe enviado dos EUA perto do fim do prazo de Trump para Rússia terminar guerra

Putin e enviado dos EUA discutem trégua antes de sanções propostas por Trump. A Casa Branca busca uma solução para a guerra na Ucrânia enquanto pressiona por concessões do Kremlin.

Vladimir Putin iniciou conversas com o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, no Kremlin, apenas dois dias antes do prazo de 8 de agosto estabelecido pelo presidente Donald Trump para uma trégua na guerra da Ucrânia.

A Casa Branca busca resolver a situação rapidamente. Mesmo com Putin afirmando que não abandonará sua campanha, espera-se que o Kremlin ofereça concessões aos EUA, como a interrupção de ataques aéreos, para evitar sanções, segundo a Bloomberg.

A visita de Witkoff representa uma mudança na abordagem de Trump, que ultimamente expressou frustração com Putin devido aos ataques com drones na Ucrânia. Trump acredita que os problemas econômicos de Putin podem forçá-lo a encerrar a invasão, afirmando que “se a energia cair o suficiente, Putin vai parar de matar pessoas”.

Trump também ameaçou sanções secundárias aos compradores de energia russa, mas é um movimento arriscado, dada a necessidade de não prejudicar mercados globais. Ele demonstrou ceticismo sobre a eficácia das sanções, chamando os russos de “personagens astutos”.

Enquanto isso, Trump quer evitar consequências econômicas nos EUA, onde os preços de combustíveis continuam altos. Ele afirmou que o país poderia aumentar sua própria produção de energia.

A menos que um acordo de paz seja alcançado, Trump enfrentará pressão sobre a imposição de sanções. Caso não aja, pode reforçar a percepção de que ele se acovarda diante de crises, minando sua imagem de pacificador.

A imposição de sanções pode prejudicar relações com China e Índia, ambas economias significativas. Trump criticou a Índia recentemente e mencionou aumentos tarifários, enquanto ações contra a China podem afetar negociações comerciais em andamento.

Por fim, alguns governos europeus estão preocupados com a postura de Witkoff, vendo-o como “mais complacente” com Putin, conforme um diplomata europeu.

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