Quais CDBs e LCAs pagaram mais em junho?
Junho trouxe mudanças significativas nas taxas de renda fixa, com queda nos pós-fixados e aumento nos títulos atrelados à inflação. Investidores reavaliam suas estratégias em função da demanda e das expectativas econômicas.
Junho trouxe ajustes para investidores de renda fixa. Dados da Quantum Finance indicam redução nas taxas de CDBs e LCAs pós-fixados, tanto em curto quanto longo prazo.
Títulos atrelados à inflação (IPCA) apresentaram aumento nas remunerações, sinalizando mudança no apetite dos investidores.
- Em maio de 2025, CDBs indexados ao CDI com prazo de seis meses pagavam em média 99,72% do CDI.
- Em junho, essa taxa média caiu para 98,67% do CDI.
- As taxas médias das LCAs com prazo de 36 meses também recuaram de 92,66% para 92,18% do CDI.
Resultados positivos em CDBs atrelados à inflação:
- Maio: taxas médias de 8,97% + IPCA para papéis de 12 meses.
- Junho: retornos maiores, com destaque para o Haitong Banco de Investimento.
CDBs prefixados:
- Maio: taxas médias de 13,87%, com máximas de até 15,50% ao ano.
- LCAs prefixadas com taxas entre 12,01% e 12,73% ao ano.
Razões para a queda nas taxas:
- A forte demanda por renda fixa conservadora e a expectativa de Selic elevada sem novos aumentos comprimem as taxas.
- Papéis indexados à inflação refletem receios sobre a política fiscal e a pressão nos preços.
Recomendações:
- Prefixados com juros acima de 15% ao ano são boas oportunidades para segurança e previsibilidade.
- Indexados à inflação são adequados para proteger o poder de compra.
- Pós-fixados ainda são úteis como reserva de liquidez, com baixo risco e prazos curtos.
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