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Quais são as 10 estados mais violentos do Brasil? Veja ranking

Relatório aponta aumento nas mortes violentas e na violência contra crianças e adolescentes pelo Brasil. Fatores como disputas territoriais, uso de armas e letalidade policial agravam a situação, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Mortes violentas no Brasil em 2024: O Brasil registrou 44.127 mortes violentas intencionais, conforme o relatório Segurança em Números 2025.

A taxa nacional foi de 20,8 mortes por 100 mil habitantes, com a maioria das vítimas sendo:

  • 91,1% homens
  • 79% negros
  • 48,5% até 29 anos

Os estados com as maiores taxas de mortalidade violenta são:

  • Amapá (45,1)
  • Bahia (40,6)
  • Ceará (37,5)

Cidades mais violentas estão no Nordeste, com destaque para Maranguape (CE), Jequié (BA) e Juazeiro (BA).

Característica da violência: A violência armada predomina, com 73,8% das mortes utilizando arma de fogo. 57,6% ocorreram em via pública. Além disso, foram registrados 81.873 desaparecimentos no ano.

Amapá como o estado mais violento: O Amapá apresentou a maior taxa de mortes por motivos violentos (45,1 por 100 mil habitantes), relacionada a:

  • Disputas territoriais
  • Circulação de armas
  • Políticas públicas limitadas

A maioria das vítimas no Amapá também são homens jovens, negros, mortos em via pública por arma de fogo. A letalidade policial e a concentração de crimes reforçam a violência na região.

Aumento da violência contra crianças: O relatório apontou 60.394 vítimas de violência contra crianças e adolescentes, com um aumento de 3,7% nas mortes intencionais, sendo 14% causadas por policiais. O uso desproporcional da força foi notado em estados onde mais da metade das mortes foi atribuída a agentes do Estado.

A cada dois minutos, a Polícia Militar é acionada por violência doméstica, resultando em mais de 1 milhão de medidas protetivas emitidas em 2024. Crimes como maus-tratos e estupros também cresceram em relação ao ano anterior.

A violência no Brasil possui uma distribuição desigual, com o Norte e Nordeste apresentando taxas acima da média nacional.

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