Qual caminho a Natura pretende trilhar para se tornar um negócio ‘regenerativo’
A Natura redefine suas metas para se tornar uma empresa regenerativa até 2050, focando em impacto positivo na produção, no humano, no social e no ambiental. Os compromissos abrangem ações específicas em nove eixos, visando a lucratividade e inovação enquanto prioriza a sustentabilidade.
Natura anuncia meta de se tornar "regenerativa" até 2050.
A Natura, marca de cosméticos, pretende ir além da sustentabilidade, actualizando seu plano de 2014. A meta é gerar impacto positivo em quatro áreas: produção, humano, social e ambiental.
No evento em 4 de agosto, a empresa detalhou sua proposta, alinhando-se ao objetivo de países como o Brasil de zerar emissões de gases de efeito estufa até 2050.
Entre os compromissos, destacam-se ações relacionadas a produtos, consultoras, fornecedores, trabalhadores e a Amazônia, onde opera um ecoparque em Benevides, Pará.
O CEO, João Paulo Ferreira, reafirmou que a Natura não reverterá seus compromissos, querendo ser uma referência empresarial. “Vamos subir a régua, redefinir as metas”, declarou.
A Natura usará o índice IP&L (Lucros e Perdas Integrados) para classificar seus impactos, avaliando suas operações em quatro aspectos:
- Produtivo: receita e lucro.
- Humano: educação, saúde e bem-estar.
- Social: impacto na sociedade e investimentos locais.
- Natural: avaliação de recursos necessários e seus efeitos ambientais.
Atualmente, o aspecto natural é o único com resultado negativo.
Os compromissos foram organizados em nove eixos com ações específicas, ressaltando a importância de manter lucratividade e crescimento.
A diretora de sustentabilidade, Angela Pinhati, enfatizou que este é um "documento vivo" e que a vida está no centro das decisões.
Entre as metas, destaque para embalagens e matérias-primas, com foco em diversidade.
A vice-presidente Ana Costa afirmou que devem ter ambições grandes, transformando compromissos em ações com impacto positivo, afirmando: “Não há tempo a perder”.