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Qual é a fórmula para tornar as grandes cidades mais agradáveis, segundo urbanistas e arquitetos

Arquitetos e urbanistas propõem soluções para revitalizar espaços públicos e promover a convivência nas cidades. A humanização e a reconexão social são vistas como essenciais para construir metrópoles mais agradáveis e sustentáveis.

Urbanismo e Humanização nas Cidades

Arquitetos e urbanistas buscam humanizar as cidades, promovendo *interações sociais* e *conexão com a natureza*. Philip Yang, fundador do Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole (Urbem), destaca que São Paulo está se tornando uma “rosca”, onde o centro esvazia enquanto as bordas incham.

Dados do IBGE revelam que 22,2% dos imóveis no anel central estão ociosos, e a população nessa área caiu 0,36% entre 2010 e 2022. Yang alerta para a crescente falta de comunidade e “universos em comum” entre as classes sociais.

A mobilidade urbana é uma grande preocupação, como exemplificado pela docente Yara Baiardi. Ela, após experiências frustrantes com o transporte público, recorreu ao carro, uma escolha também vista em Recife, onde a infraestrutura ainda é precária. Baiardi defende um Sistema Unificado de Mobilidade e critica a falta de ciclovias durante a pandemia.

O arquiteto Miguel Pinto Guimarães projeta espaços públicos vibrantes, como o Jardim de Alah no Rio, que incentivam a convivência e segurança. Projetos urbanísticos buscam transformar áreas degradadas em locais de *interação social*.

Em Belém, os arquitetos Guedes e do Vale valorizam a arquitetura regional, resgatando soluções sustentáveis adaptadas ao clima amazônico. Benedito Abbud enfatiza a importância do planejamento do espaço público para promover o bem-estar.

Outros profissionais, como Arthur Casas, propõem medidas para revitalizar áreas urbanas e sugerem o uso de materiais sustentáveis como a madeira engenheirada. A transformação das moradias também é discutida, com foco na funcionalidade.

Philip Yang menciona o conceito de “cidades-esponja” para gestão de águas pluviais, apontando que um planejamento urbano inteligente pode ser essencial para reduzir desigualdades sociais.

Com um novo olhar sobre o urbanismo, o futuro das cidades deve ser pautado por *conexões humanas* e respeito ao meio ambiente, criando espaços de vida plenos e inspiradores.

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