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Qual o impacto da taxa de importação de veículos imposta por Trump para o Brasil?

Fabricantes de autopeças no Brasil expressam preocupação com a nova taxação de 25% proposta pelo governo dos EUA, que pode impactar o setor e alterar a dinâmica do mercado automotivo global. As associações do setor aguardam mais detalhes para avaliar possíveis consequências e estratégias de adaptação.

Taxação Extra de 25% nos EUA Preocupa Indústria de Autopeças Brasileira

As fabricantes de autopeças no Brasil expressaram preocupação com a nova taxação de 25% nas importações, anunciada por Donald Trump. A expectativa é por mais detalhe sobre os efeitos dessa medida.

Atualmente, as taxas de importação variam de zero a 2,5%. A taxação também afeta veículos, mas as montadoras brasileiras não exportam carros completos para os EUA.

O mercado americano é o segundo maior para as autopeças brasileiras, representando 17,5% das exportações. Em 2024, as importações dos EUA totalizaram US$ 1,37 bilhão em componentes do Brasil.

A Sindipeças aguarda a publicação da legislação para avaliar os impactos, enquanto a Anfavea também estuda implicações. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, destacou que “a pior palavra para o setor automotivo é incerteza”.

Há receios de que a taxação resulte em maior entrada de carros de outros países, especialmente da China, reduzindo a competitividade nacional.

A Anfavea menciona que modelos a combustão enfrentam 35% de Imposto de Importação, e os elétricos estão em transição para a mesma taxa até 2026. A entidade vem pedindo a antecipação do retorno do imposto.

Entre as montadoras, a Toyota do Brasil é uma exceção, exportando motores para a subsidiária americana desde 2022, após aumentar a produção e contratar funcionários.

Trump indicou que a taxação visa atrair mais fabricantes para os EUA, estimulando a economia local, com a possibilidade de incluir mais componentes na lista de sobretaxa.

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