Qual o tamanho da fortuna da Igreja Católica e de onde vem sua riqueza
Igreja Católica reporta lucro de € 45,9 milhões em 2023, revelando esforços por transparência financeira. Apesar disso, o patrimônio líquido permanece desconhecido, com estimativas em torno de € 886 milhões apenas nos ativos do Banco do Vaticano.
O patrimônio da Igreja Católica, especialmente administrado pelo Vaticano, tem se tornado mais transparente sob o pontificado de Francisco.
Em 2021, a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa) divulgou públicamente os resultados financeiros pela primeira vez.
Em 2023, a Igreja registrou um lucro de € 45,9 milhões (R$ 294,8 milhões) e um aumento de ativos de € 7,9 milhões (R$ 50,7 milhões). O patrimônio líquido estimado é de € 886 milhões (R$ 5,69 bilhões).
O Vaticano administra mais de 5.000 imóveis, gerando uma receita operacional de € 73,6 milhões (R$ 477,2 milhões) anualmente.
Origem da fortuna: A riqueza da Igreja começou a acumular no século 4, após o cristianismo se tornar a religião oficial do Império Romano. Ao longo dos séculos, doações e investimentos ampliaram a riqueza da Igreja, com o famoso acordo com Mussolini, que contribuiu significativamente para o patrimônio do Vaticano.
Finanças descentralizadas: A Igreja não possui uma estrutura financeira centralizada. Dioceses administram seus próprios orçamentos, dificultando a estimativa do patrimônio total.
- Dioceses ricas: Alemanha e Estados Unidos são as maiores fontes de riqueza, com a arrecadação de impostos e doações significativas.
- No Brasil, o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida gera uma receita anual de R$ 1,4 bilhão.
Impacto cultural: O Vaticano possui um vasto acervo cultural e o Museu do Vaticano atrai milhões de visitantes anualmente. O Papa Francisco defende a necessidade de transparência e administração cuidadosa do patrimônio da Igreja.