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Quando a União Soviética caiu, a KGB deixou um presente no Brasil para os espiões russos de hoje?

Investigação revela que possíveis identidades de espiões russos no Brasil podem ter raízes na KGB da Guerra Fria. Autoridades brasileiras analisam certidões de nascimento autênticas, levantando hipóteses sobre um plano de longo prazo de infiltração.

Espionagem Russa no Brasil: A Polícia Federal brasileira desvenda como espiões russos obtiveram certidões de nascimento autênticas.

Investigadores inicialmente pensaram que os documentos eram falsificados ou obtidos por suborno. Porém, um relatório forense revelou que eles não eram novos e não pareciam falsos.

A hipótese agora considera que *agentes da KGB* podem ter registrado certidões em nome de recém-nascidos fictícios no fim da União Soviética, como parte de um plano de longo prazo para criar uma nova geração de espiões.

Essa prática se alinha à cultura de espionagem russa, que prioriza o planejamento a longo prazo. Especialistas questionaram a plausibilidade da hipótese, e a investigação segue.

A justiça brasileira determinou que as certidões permaneçam em sigilo, impossibilitando análises externas.

Agentes russos infiltrados, conhecidos como ilegais, dedicam-se a viver sob identidades falsas e a obter documentos autênticos, levando anos ou até décadas para se estabelecerem.

O foco inicial para esses espiões é conseguir uma certidão de nascimento. Historicamente, a KGB alocou recursos significativos para essa tarefa, buscando registros adequados para criar identidades confiáveis.

As investigações mostraram que os pais listados nas certidões, embora aparentes, são fictícios. Notavelmente, um dos documentos mencionava o pseudônimo de um agente antigo, sugerindo um possível código entre gerações de espiões.

O especialista Andrei Soldatov ressaltou que a criação de certidões com tanto tempo de antecedência seria excepcional, mas conferiria um prestígio significativo dentro da KGB.

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