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'Quando meu marido morreu, extraí seu esperma. 15 meses depois nasceu nossa filha'

Após a morte trágica de seu parceiro, Ellidy Pullin enfrenta a dor da perda e busca reconstruir sua vida. Com a ajuda da fertilização in vitro, ela realiza o sonho de ser mãe, dando início a um novo capítulo repleto de amor e lembranças.

Ellidy Pullin começou o ano de 2021 sentindo-se extremamente sozinha. Apenas seis meses antes, perdeu seu companheiro, o snowboarder Alex Pullin, em um trágico acidente de mergulho.

No dia anterior ao 1º de janeiro de 2021, seu corpo rejeitou um dos três embriões fecundados com o esperma de Alex, coletado 36 horas após sua morte. A coleta de esperma post-mortem não é nova, mas deve ser feita rapidamente para ter sucesso.

Ellidy e Chumpy se conheceram em 2013 e se apaixonaram à primeira vista. Tentaram engravidar por meses, mas encontraram dificuldades devido à saúde de Ellidy. Após a morte de Chumpy, Ellidy decidiu perseguir o sonho de ter um filho, impulsionada por sua melhor amiga, que a alertou sobre a extração de esperma.

O procedimento de extração aconteceu no último minuto, e após meses de tentativas, finalmente implantaram um embrião em 31 de dezembro de 2020. Com a primeira tentativa rejeitada, Ellidy esperou até fevereiro para uma nova consulta. Recebeu a notícia de que estava grávida e ficou emocionada, vendo isso como uma forma de trazer Chumpy de volta.

Em 25 de outubro de 2021, nasceu Minnie Alex Pullin, uma menina que lembra muito seu pai. A chegada de Minnie também coincidiu com o estado crítico do pai de Ellidy, que faleceu em janeiro de 2022.

Hoje, Ellidy continua a viver com Minnie, enfrentando os desafios da maternidade sozinha. Ela reflete sobre as perdas, porém encontra propósito e felicidade ao criar a filha. Ellidy acredita que Chumpy a observa do céu e compartilha essas histórias com Minnie.

Esta reportagem é uma adaptação de um episódio do programa de rádio Outlook, da BBC.

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