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'Quando um não quer, dois não brigam', diz Haddad sobre relação com presidente da Câmara

Haddad sinaliza retomada do diálogo com o Congresso e afirma que agenda econômica pode ser produtiva. Ministro também defende propostas como a elevação da isenção do Imposto de Renda e justifica ações no STF.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta, em breve. Afirmou que não pode ter uma relação estremecida com o líder do Legislativo, ressaltando que “temos muitos amigos em comum”.

Em entrevista ao portal Metrópoles, destacou que a agenda econômica teve pouco progresso no Congresso neste ano, mas acredita que o próximo semestre pode ser produtivo.

Haddad expressou otimismo sobre a aprovação do projeto que eleva a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para R$ 5 mil, prevendo "muito apoio" e mencionando que o relator, deputado Arthur Lira (PP-AL), já tem uma opinião formada sobre a proposta.

Sobre a oposição bolsonarista, avaliou que terá dificuldades em se opor ao projeto sem se expor publicamente.

No que tange à judicialização do IOF no STF, Haddad afirmou que, "por dever de ofício", defende a constitucionalidade do ato do presidente da República. A ação do governo questiona o decreto legislativo que sustou o aumento do IOF, buscando não apenas defender o decreto de Lula, mas também a prerrogativa do Executivo.

Por fim, Haddad contestou as críticas relacionadas ao ajuste fiscal, mencionando que o governo congelou R$ 30 bilhões em despesas em maio, sendo a Defesa uma das pastas mais afetadas.

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