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'Quando um não quer, dois não brigam', diz Haddad sobre relação com Motta

Haddad nega atritos com Hugo Motta e reafirma a importância de retomar a discussão sobre projetos parados no Legislativo. O ministro critica a lentidão na agenda econômica e destaca a necessidade de enfrentar a desigualdade social para impulsionar o crescimento sustentável.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta terça-feira, 8, atritos com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e informou que ambos se encontram ainda esta semana.

Ele enfatizou a necessidade de “retomar o debate” e destravar projetos parados no Legislativo. A crise entre governo e Congresso surgiu após a derrubada do decreto que elevava alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Haddad criticou o ritmo lento da agenda econômica e destacou a importância de discutir propostas, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.

O ministro mencionou a eleição das mesas diretoras e a votação tardia do Orçamento como fatores da paralisia das pautas econômicas. Apesar disso, ele mostrou otimismo para o segundo semestre.

O impasse sobre o IOF continua sendo um foco de tensão. Haddad afirmou que este conflito não deve ser considerado um “Fla-Flu” político e defendeu um olhar institucional sobre a situação.

O governo, que propôs um aumento de arrecadação de R$ 20 bilhões com o imposto, teve sua medida suspensa pelo Congresso e, posteriormente, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Uma audiência de conciliação foi marcada para 15 de julho.

Em suas declarações, Haddad criticou a desigualdade social, ressaltando que o Brasil não pode ser considerado uma economia desenvolvida com esse nível de disparidade. Ele argumentou que “não existe nenhuma economia desenvolvida com esse nível de desigualdade” e que o crescimento sustentável depende da redução dessas disparidades.

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