Quanto rende R$ 1 mil em Tesouro Direto, poupança e CDB após a Selic subir para 14,25%
Copom eleva Selic para 14,25% ao ano, impactando empréstimos e rendimentos. Investidores de renda fixa se beneficiam com juros mais altos, mas a situação da economia gera incertezas.
Copom aumenta a Selic para 14,25%
Nesta quarta-feira (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou os juros de referência, a Selic, em 1 ponto percentual.
A decisão afeta os brasileiros de duas maneiras:
- Encarece os empréstimos.
- Aumenta os juros da renda fixa para investidores.
A alta impacta diretamente em papéis de renda fixa que seguem o CDI e a Selic, como CDBs, LCAs e LCIs. Os retornos se tornam mais atrativos para investidores.
A caderneta de poupança também muda: acima de 8,5%, a remuneração fica limitada a 0,5% ao mês, mais a TR. Mesmo assim, títulos de renda fixa ainda rendem mais.
Os títulos atrelados à inflação e os prefixados estão oferecendo rendimentos históricos, com:
- Títulos atrelados à inflação: quase 8% + inflação.
- Papéis prefixados: mais de 14% ao ano.
A expectativa de juros pode chegar a 15% ao ano, com papéis conservadores gerando melhor retorno em cinco anos.
Simulações de rendimento:
- Investindo R$ 1.000 no Tesouro Selic, ao final de um ano: R$ 1.121.
- Em um CDB a 102% do CDI: R$ 1.124.
- Em uma LCA/LCI a 96% do CDI: R$ 1.142.
- Na poupança: apenas R$ 1.078.
Importante lembrar que papéis de renda fixa estão sujeitos a tributação. A alíquota do IR começa em 17,5%, diminuindo com o tempo.
Risco associado: Os papéis emitidos por bancos têm risco com o balanço do emissor. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) cobre até R$ 250 mil em caso de inadimplência.
Cuidado ao investir! A escolha do emissor é fundamental para garantir os retornos esperados.