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Quanto rende R$ 1 mil em Tesouro Direto, poupança e CDB após a Selic subir a 15%

Copom aumenta Selic e impacta diretamente a rentabilidade de investimentos. Juros elevados tornam empréstimos mais caros, mas favorecem a renda fixa, especialmente títulos atrelados ao CDI e Selic.

Nesta quarta-feira (18), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,25%, atingindo 15% ao ano.

Esse aumento impacta a vida dos brasileiros de duas maneiras:

  • Empréstimos ficam mais caros.
  • Renda fixa se torna mais rentável.

A manutenção dos juros altos beneficia papéis de renda fixa, como:

  • CDBs
  • LCAs e LCIs
  • Tesouro Selic

A caderneta de poupança também é afetada, mas sua rentabilidade é limitada a 0,5% ao mês quando a Selic está acima de 8,5%.

Projeções para os juros: Economistas esperam que a Selic caia para 14,75% até o fim de 2025 e 12,50% até o fim de 2026.

Atualmente, no Tesouro Direto:

  • Papéis que seguem a inflação oferecem 7% + inflação.
  • Papéis prefixados pagam cerca de 14% ao ano.

Recomendações: Buscar títulos sem Imposto de Renda, como LCAs e LCIs, que ainda podem ser mais atrativos. Uma medida provisória que propõe taxar esses investimentos enfrenta resistência.

Rentabilidade estimada:

  • R$ 1.121 no Tesouro Selic após um ano.
  • R$ 1.123 em CDB 100% do CDI.
  • R$ 1.127 em LCA ou LCI (85% do CDI).
  • R$ 1.109 em Tesouro Prefixado.
  • R$ 1.099 em Tesouro IPCA+.
  • R$ 1.084 na poupança.

A diferença na poupança torna-se significativa a longo prazo.

Atenção: O risco em papéis de renda fixa, como CDBs, LCAs e LCIs, está atrelado à saúde financeira do banco emissor. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) protege até R$ 250 mil por banco, mas pode apresentar demora na liberação. Outros papéis, como CRIs e CRAs, não são protegidos pelo FGC.

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