HOME FEEDBACK

Quanto rende R$ 1 mil em Tesouro Direto, poupança e CDB após a Selic subir para 14,75%

Banco Central eleva a Selic para 14,75% ao ano, impactando diretamente o custo de empréstimos e a rentabilidade de investimentos. A medida promete aumentar a atratividade dos papéis de renda fixa enquanto a poupança mantém rendimento menor.

Na quarta-feira (7), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a Selic em 0,5 ponto percentual, atingindo 14,75% ao ano.

Essa elevação impacta os brasileiros de duas maneiras:

  • Encarece os empréstimos.
  • Aumenta os juros da renda fixa para investidores.

A alta influencia especialmente os papéis de renda fixa vinculados ao CDI, como:

  • Certificados de Depósito Bancário (CDBs)
  • Letras de Crédito Agrícola e Imobiliário (LCAs e LCIs)
  • Títulos do Tesouro (Tesouro Selic)

A caderneta de poupança também é afetada, mas menos intensamente. Quando a Selic está acima de 8,5%, a remuneração da poupança é limitada a 0,5% ao mês, ou 6,17% ao ano.

Títulos atrelados à inflação e papéis prefixados já têm taxas maiores, mas devem sofrer ajustes à medida que as expectativas para a Selic recuam.

Atualmente, títulos do Tesouro Direto oferecem:

  • Perto de 7% mais a inflação ao ano para papéis atrelados à inflação.
  • Perto de 14% ao ano para papéis prefixados.

Especialistas projetam que a Selic deve permanecer em 14,75% até o fim de 2025, e recuar para 12,50% até o fim de 2026.

Simulações de rendimento para um investimento de R$ 1 mil:

  • Tesouro Selic (2028): R$ 1.120
  • CDB (102% do CDI): R$ 1.123
  • LCA/LCI (96% do CDI): R$ 1.140
  • Poupança: R$ 1.082

A maioria dos papéis de renda fixa é sujeita a Imposto de Renda, com alíquotas que começam em 17,5% e diminuem para 15% com o tempo. Já as LCI e LCA são isenções.

Importante lembrar que os papéis de renda fixa emitidos por bancos têm riscos associados à saúde financeira do emissor, aumentando em tempos de juros altos. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) assegura até R$ 250 mil por banco, mas a recuperação pode demorar.

Leia mais em valorinveste