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Quão difícil seria destruir a fortaleza nuclear subterrânea de Fordow, do Irã?

Os EUA mantêm uma política de não fornecer bombas capazes de atingir a instalação nuclear de Fordow a Israel, que busca opções alternativas para desativar o local. O ataque a Fordow é considerado crucial para limitar o programa nuclear iraniano, que avança com o enriquecimento de urânio a altos níveis.

Instalação Nuclear Fordow: O Irã construiu a instalação nuclear de Fordow dentro de uma montanha, altamente protegida contra ataques. Somente os Estados Unidos possuem a bomba de 13.600 quilos, conhecida como bunker buster, capaz de destruí-la.

A bomba, com revestimento de aço espesso, é projetada para penetrar em solos e quebrar bunkers profundos. Apenas o bombardeiro B-2 pode carregá-la. Avaliações indicam que Israel não consegue destruir Fordow sozinho, pois os EUA bloquearam o fornecimento do bunker buster a Israel.

No entanto, Israel pode atacar usinas vizinhas que suportam a operação de Fordow. Essas ações poderiam retardar o enriquecimento de urânio no local, onde a AIEA detectou urânio a 83,7% de pureza, próximo ao patamar de armas nucleares.

O Irã afirma que seu programa nuclear é pacífico, enquanto os EUA deslocam aeronaves para a região. O presidente Donald Trump não alterou as políticas que impedem o fornecimento de bunker busters a Israel.

Israel, consciente de riscos desde o ataque de 1981 ao Iraque, desenvolveu planos alternativos para atacar Fordow. Embora tenha operações de sucesso, o local representa um desafio significativo pelas suas defesas robustas.

Autoridades americanas acreditam que Israel pode tornar Fordow inoperante temporariamente, mas não destruí-la. General McKenzie ressalta que a operação apresenta questões técnicas e sigilosas, e o uso de armas americanas poderia ter consequências internacionais.

Consequências Potenciais: Um ataque conjunto dos EUA e Israel poderia ser visto como ilegal, levando a uma forte reação internacional e aumentando as retaliações do Irã contra interesses americanos na região.

Trump se mostra avesso a novas guerras no Oriente Médio, evitando alienar apoiadores contra envolvimentos militares.

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