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Quase metade das empresas rejeita revisão do regulamento do Novo Mercado

Apenas cinco das 112 empresas consultadas aprovaram as novas propostas da B3, enquanto mais da metade rejeitou ou aprovou parcialmente as mudanças. As principais preocupações giram em torno dos altos custos e insatisfação com o novo sistema de votação.

Reforma do Novo Mercado enfrenta resistência entre empresas.

Das 112 empresas que votaram sobre a revisão do regulamento do Novo Mercado, 53 rejeitaram integralmente as propostas da B3 para aperfeiçoar as normas de governança corporativa.

Até às 8h de 1º de novembro, apenas cinco companhias aprovaram as mudanças: Dexco, Vale, Lojas Renner, Westwing e IRB.

As 59 empresas que aprovaram parcialmente as cláusulas justificaram seus votos por:

  • Insatisfação com o sistema de votação proposto;
  • Aumento significativo de custos regulatórios e operacionais;
  • Aplicação voluntária das práticas previstas na reforma.

Criado em 2000, o Novo Mercado possui os parâmetros mais rígidos de governança da bolsa brasileira, com 193 empresas cadastradas.

Essa é a quinta reformulação das regras a serem seguidas, iniciando em 2024.

Para a aprovação do pacote, é necessário o apoio de dois terços das empresas (64 firmas). Já para rejeição, basta um terço (37 companhias).

Se nenhum dos cenários ocorrer, as 25 propostas serão deliberadas individualmente.

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