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Que saudade da minha ex… Itaú inicia cobertura de XP com ‘compra’

Itaú inicia cobertura da XP com recomendação de 'compra' e preço-alvo otimista, destacando a adaptação e resiliência da corretora em meio a desafios. Analistas ressaltam a diversificação no mix de ativos e o potencial de crescimento a longo prazo, apesar dos riscos envolvidos.

Itaú inicia cobertura da XP com recomendação de ‘compra’ e preço-alvo de US$ 20 por ação, indicando um potencial de 29% de alta sobre o fechamento de US$ 15,46.

O banco destaca a resiliência da XP, que está implementando mudanças positivas no seu modelo de negócios, apesar das dificuldades enfrentadas pela ampla rede de AAIs.

XP utiliza tecnologia para melhorar relações com clientes e agentes, o que deve impactar no ROA e margem operacional no curto prazo, mas trará benefícios a longo prazo.

Além disso, XP se tornou menos dependente do cenário macroeconômico, mantendo bons resultados. O crescimento é impulsionado por segmentos como DCM, crédito e seguros.

A renda fixa foi responsável por 58% do crescimento na base de ativos desde 2021, segundo o Itaú. Espera-se que até o fim de 2025, as receitas em ações e renda fixa sejam equivalentes, estimadas em R$ 4 bilhões.

O Itaú observa que um aumento de 10% no volume médio diário da B3 pode impactar o resultado da XP em 5%, quase o dobro da sensibilidade da própria B3.

Os principais riscos incluem a qualidade de execução das mudanças propostas, deterioração do cenário macro e aumento do capex acima do top line.

O preço-alvo de US$ 20 exige um P/L de 12x até 2025, em comparação aos 9x atuais, baseado em uma taxa de crescimento de 6,5%.

Atualmente, a XP está avaliada em US$ 8,3 bilhões, com queda de 39% nas ações no último ano.

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