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Queda do decreto do IOF tem impacto relevante para 2025 e 2026, nota Ceron

Governo enfrenta desafio fiscal com perda de R$ 12 bilhões na arrecadação e busca alternativas em tempo recorde. Decisões sobre compensação podem envolver novas fontes de receita ou contenção de gastos.

Impacto do IOF: O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou a frustração de receita com a derrubada do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), afetando 2025 e 2026.

Ceron mencionou que a decisão gera um "buraco" de R$ 12 bilhões na arrecadação prevista para o ano. O governo tem de duas a três semanas para encontrar soluções antes do próximo relatório bimestral.

Em resposta a perguntas, Ceron indicou que o leilão de petróleo nas áreas não contratadas do pré-sal não é uma compensação imediata, pois depende da aprovação no Congresso e sinalizações do Ministério de Minas e Energia.

A arrecadação do leilão é estimada entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões, mas pode ser menor devido a fatores como desvalorização do câmbio e queda do preço do petróleo.

Ceron afirmou que a decisão sobre como compensar a perda do IOF está além do Tesouro, sendo necessário considerar sistemas de decisão superiores. O ministro Fernando Haddad mencionou três opções: aumentar a contenção, encontrar novas fontes de receita ou judicializar a questão.

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