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Queda do decreto do IOF tem impacto relevante para 2025 e 2026 e governo avalia alternativas, diz Ceron

Governos buscam alternativas para compensar a perda de R$ 12 bilhões na arrecadação devido à derrubada do decreto do IOF. A situação financeira será avaliada em um novo relatório bimestral, que será divulgado em julho.

Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, alertou sobre a frustração de receita para 2025 e 2026 devido à derrubada do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A queda na arrecadação poderá gerar um “buraco” de R$ 12 bilhões. O governo está em busca de alternativas para compensar essa perda, com um prazo de 2 a 3 semanas até o próximo relatório bimestral.

Ceron comentou a possibilidade de um novo leilão de petróleo, mas ressaltou que isso depende da aprovação no Congresso e do Ministério de Minas e Energia para sua viabilidade neste ano. A arrecadação do leilão pode variar de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões.

Ele destacou que o caminho para compensar a queda do IOF está além do Tesouro, mencionando que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou três possibilidades: aumentar contenção, buscar uma nova fonte de receita ou judicializar a questão.

Sobre a política fiscal, Ceron afirmou que está se recuperando e que é “impossível” falar em retrocesso. A proposta de orçamento de 2026 deve priorizar o cumprimento da meta proposta.

O impacto da derrubada dos decretos no orçamento será analisado junto a outros fatores como a queda do dólar. Novas projeções de receitas e despesas devem ser divulgadas em 22 de julho.

Ceron considerou a derrubada do decreto um “fato novo” e crê que há tempo adequado para encontrar soluções antes do recesso do Congresso.

Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.

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