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Queda do dólar pode ser só o início de movimento maior, diz CIO da Absolute

Indústria de multimercados apresenta forte recuperação em abril, com destaque para estratégias relacionadas ao dólar. Gestores compartilham visões divergentes sobre o futuro da moeda americana e seus impactos nos mercados globais.

Indústria de multimercados em alta: Abril registrou retorno médio de 4% para os fundos da categoria, segundo a Anbima.

A Absolute Investimentos, gestora com R$ 53 bilhões, se destacou com uma posição vendida em dólar, que impactou positivamente seus resultados.

Fabiano Rios, sócio-fundador e CIO, acredita na queda contínua do dólar, acreditando estar no início de uma mudança longa no cenário.

O DXY, que mede o desempenho do dólar, acumula baixa de 8,26% em 2025, com queda de 7,6% contra o real.

A tese do “excepcionalismo americano” perdeu força após as políticas econômicas de Donald Trump, levando a uma >desconfiança nos ativos dos EUA.

Rios considera que este é um momento de alavancagem em opções, prevendo movimentos maiores no futuro.

Lucas Cachapuz, da BTG Pactual, também vê a queda do dólar, mas ressalta que isso pode não beneficiar o Brasil, movendo capitais para a Europa e Ásia.

Bruno Serra, da Itaú Asset, diverge, projetando um dólar forte a partir de potenciais surpresas positivas na economia americana, apesar da queda no consumo.

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