Quem criou o Pix?
A popularização do Pix transformou a forma como os brasileiros realizam transações financeiras, tornando-as mais rápidas e acessíveis. Apesar de sua autonomia, o sistema tem sido alvo de disputas políticas, especialmente durante as eleições de 2022.
Pix: Revolução nas Transferências Bancárias
Início e Propósito: O Pix foi criado para agilizar e reduzir custos nas transferências de valores no Brasil, lançado em novembro de 2020. Usuários não precisam mais usar TEDs, evitando taxas e transferências demoradas.
Popularidade: Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou que “não ter o Pix seria como não ter luz ou água” devido à sua ampla aceitação, superando o uso de dinheiro físico em 2023.
Desenvolvimento: A ideia surgiu de servidores do Banco Central, com Carlos Netto da Matera integrando o grupo que implementou o sistema. O projeto começou em 2016, focando na acessibilidade e adaptando soluções de outros países como Austrália e Índia.
Características Inovadoras: Netto compartilhou experiências que moldaram o sistema, como o uso de aproximação em pagamentos e transferências por chaves, com opções como CPF, CNPJ e QR Code.
Acesso: 90% dos brasileiros têm celular, essencial para utilizar o Pix, mostrando sua adaptação a características sociais do país, segundo a Anatel.
Disputas Políticas: O Pix tem sido alvo de polêmicas e disputas durante as eleições de 2022. Apesar da autonomia do Banco Central, ex-presidente Jair Bolsonaro tentou apropriar-se publicamente do sistema.
Análise: A cientista política Carolina Botelho observa que a apropriação de medidas econômicas é comum globalmente, mas o uso político do Pix por alguns é uma manobra antidemocrática.