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Quem é Marine Le Pen, líder da extrema direita francesa condenada por desvio de recursos públicos

Marine Le Pen enfrenta proibição de concorrer a cargos públicos após condenação por desvio de verbas. A decisão da justiça pode impactar suas ambições políticas futuras, incluindo a corrida presidencial de 2027.

Marine Le Pen, líder de extrema direita da França, foi condenada por desvio de verbas públicas nesta segunda-feira, 31. A decisão judicial impede sua candidatura a cargos públicos, mas a duração da proibição ainda é incerta.

Filha de Jean-Marie Le Pen, Marine entrou na política por herança familiar. Em 2011, assumiu a liderança do Reagrupamento Nacional, antigo Frente Nacional, e se esforçou para desassociar-se das acusações de antissemitismo e negacionismo do Holocausto ligado a seu pai, focando em críticas à imigração, especialmente à comunidade muçulmana.

Durante sua liderança, Le Pen promoveu a “desdemonização” da extrema direita, visando melhorar a imagem do partido para as eleições. Mudanças importantes incluem:

  • Desistência da saída da União Europeia.
  • Apoio ao casamento homoafetivo.
  • Abandono da proibição da gravidez assistida.

O caso envolve o uso indevido de fundos da União Europeia, destinados a assessores, que foram desviados para o pagamento de funcionários do partido. Le Pen nega irregularidades, afirmando que a promotoria busca sua “morte política”.

Os promotores pediram uma proibição de five anos para Le Pen, que a desqualificaria da corrida presidencial de 2027. O tribunal também condenou o prefeito de Perpignan, Louis Aliot, a dezoito meses de prisão e três anos de inelegibilidade, com o intuito de preservar a liberdade dos eleitores.

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