Quem é o assessor de Braga Netto que fez anotações sobre Bolsonaro querer se manter no poder
Polícia Federal revela detalhes de ações golpistas com dados de coronel da reserva Flávio Peregrino. O ex-assessor de Braga Netto teve seu celular investigado em operação relacionada à tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Polícia Federal investiga coronel da reserva do Exército, Flávio Peregrino, por envolvimento em ações golpistas após derrota de Jair Bolsonaro em 2022.
Peregrino, de 57 anos, era assessor do general Walter Braga Netto e ocupado posições estratégicas no governo bolsonarista.
Formação militar: Peregrino se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1989. Foi subalterno de Bolsonaro e outros ex-ministros da gestão.
A Polícia Federal o investigou em dezembro passado, quando Braga Netto foi preso por obstrução de Justiça e tentativa de golpe de Estado.
Peregrino começou a integrar o governo em janeiro de 2019, assumindo o cargo de assessor militar no Gabinete de Segurança Institucional.
Em 2020, ele se transferiu para a Casa Civil como assessor-chefe sob Braga Netto. Em 2021, recebeu a Medalha da Vitória e a Ordem do Mérito da Defesa.
Deixou o cargo em julho de 2022 e foi nomeado no PL, partido de Bolsonaro, onde a PF encontrou documentos relevantes para a investigação, incluindo um manuscrito chamado “operação 142”.
Atualmente, Peregrino trabalha no gabinete do deputado Thiago Manzoni na Câmara Legislativa do DF, que defendeu seu desempenho.
A defesa de Peregrino ainda não se manifestou sobre a operação.