Quem sai ganhando e quem sai perdendo da guerra entre Israel, EUA e Irã
A escalada do conflito entre Israel e Irã revela novas dinâmicas geopolíticas, com a ambição de Netanyahu de eliminar a ameaça nuclear iraniana em um cenário de mudança na ordem mundial. A intervenção militar dos EUA sob Trump busca equilibrar o poder na região, ao mesmo tempo que preserva a influência israelense.
Guerra entre Israel e Irã marca novo capítulo nas tensões geopolíticas. O conflito, que durou 12 dias, desafiou uma inibição de quase 30 anos contra ataques diretos. A preferência pela diplomacia por presidentes americanos e Netanyahu foi deixada de lado devido a mudanças **globais** e **regionais**.
O clima de cooperação internacional após a Guerra Fria se desfez. China e Rússia se alinharam contra os EUA, antagonizando a tentativa de contenção das ameaças nucleares do Irã. Após o ataque do Hamas, Netanyahu reconheceu uma ameaça do Irã, levando a ações preventivas de Israel.
Israel iniciou uma série de operações militares contra os aliados do Irã, como o Hamas e Hezbollah. Os objetivos de Israel são claros: destruir o programa nuclear iraniano e buscar uma mudança de regime em Teerã.
A escalada militar pode ter consequências significativas, como:
- Impedir um novo acordo nuclear entre Irã e Ocidente;
- Consolidar Israel como potência regional;
- Afetar a imagem de invencibilidade de Israel.
No cenário americano, Trump fez um ataque cirúrgico e pressionou por um cessar-fogo. Caso mantenha, Israel poderia sair sem alcançar seus objetivos centrais, mas com a imagem de força restaurada. Já o Irã, embora tenha sofrido, consegue sobreviver com seu programa nuclear severamente danificado.
Trump, portanto, é visto como um vencedor, pois demonstrou poder militar, evitou uma guerra prolongada e limitou os ímpetos de Netanyahu. O cenário continua dinâmico e incerto para a região.