Quem são os cardeais brasileiros que podem votar para escolher novo papa

Cardeais brasileiros se preparam para participar do conclave em busca de um novo papa. O processo eleitoral, que é secreto e repleto de tradições, começa após um luto de 15 a 20 dias pela morte de Francisco.

Morte do Papa Francisco: Inicia-se o processo para a eleição de um novo pontífice, que inclui um período de luto e rituais fúnebres.

Os papas são escolhidos por cardeais em um processo eleitoral secreto, com a participação de 135 cardeais que podem votar (candidatos maiores de 80 anos não votam).

Atualmente, sete cardeais brasileiros são elegíveis para o conclave:

Cardeal Odilo Scherer (75 anos) - Arcebispo de São Paulo, participou do conclave de 2013.
Cardeal João Braz de Aviz (77 anos) - Prefeito do Dicastério para Institutos da Vida Consagrada até janeiro.
Cardeal Orani João Tempesta (74 anos) - Arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009.
Cardeal Sergio da Rocha (65 anos) - Arcebispo de Salvador e membro do Conselho de Cardeais.
Cardeal Leonardo Steiner (74 anos) - Arcebispo de Manaus e ex-secretário-geral da CNBB.
Cardeal Paulo Cezar Costa (57 anos) - Arcebispo de Brasília e o mais jovem do conclave.
Cardeal Jaime Spengler (64 anos) - Arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB.

Processo do Conclave: Os cardeais se reúnem no Vaticano de 15 a 20 dias após a morte do papa e devem receber apoio de dois terços dos votos para serem eleitos.

Se não houver consenso, uma pausa para oração e discussão ocorre antes de reiniciar a votação.

Nota: Embora a campanha pública seja proibida, a eleição é um processo político, e cardeais mais velhos podem ter maior influência.