Quem vai e quem não vai ao ato em Copacabana organizado por Bolsonaro? Veja lista
A manifestação em Copacabana busca anistia para os condenados pelos ataques de 8 de janeiro e reúne figuras-chave do bolsonarismo. O ato ocorre em um momento crítico, com a análise da denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro marcada para o fim do mês.
Rio de Janeiro – Neste domingo, 16, um ato em Copacabana em prol da anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro reunirá o núcleo do bolsonarismo. Organizado pelo pastor Silas Malafaia, contará com a presença de deputados, senadores e três governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ) e Jorginho Mello (PL-SC).
O evento ocorre antes da análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro, marcada para 25 de março. A anistia é defendida apenas por aliados de Bolsonaro, focados na candidatura do ex-presidente em 2026.
Bolsonaro dividirá o palco com Malafaia, o senador Flávio Bolsonaro e vários deputados federais. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não comparecerá devido a restrições médicas.
A eleição do novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reacendeu a discussão sobre um projeto de anistia. Contudo, especialistas apontam que a possibilidade de aprovação enfrentará limitações do STF quanto a crimes contra o Estado Democrático.
Na última terça-feira, Bolsonaro se reuniu com Tarcísio, que confirmou presença no evento. Apesar de ser inelegível, Bolsonaro se declarou “candidato a presidente” e é visto como forte concorrente em 2026.
O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, também estará presente. O ministro Alexandre de Moraes revogou restrições que impediam Bolsonaro e Valdemar de se comunicar.
Governadores como Ronaldo Caiado (União Brasil) decidiram não comparecer, buscando distanciar-se do bolsonarismo. Ao contrário, Jorginho Mello confirmou presença no ato. Outros, como Romeu Zema e Ratinho Júnior, também optaram pelo silêncio, o que pode influenciar a dinâmica do eleitorado de direita para as próximas eleições.