Quer surfar em plena capital paulista? Basta dispor de R$ 700 mil para acessar uma piscina de ondas
Novos clubes de surfe com piscinas de ondas em São Paulo prometem atrair entusiastas do esporte, oferecendo uma alternativa luxuosa e prática aos trechos tradicionais de praia. Projetados para proporcionar experiências exclusivas, eles refletem o crescente apelo do surfe entre um público de alta renda na metrópole brasileira.
Surfistas de São Paulo agora têm novas opções para pegar ondas sem sair da cidade. Dois clubes com piscinas de ondas abrirão no segundo semestre de 2023, a apenas seis quilômetros um do outro, próximos ao Rio Pinheiros.
Os clubes, Beyond the Club e São Paulo Surf Club, oferecem não apenas ondas artificiais, mas também atividades adicionais como tênis, squash, simulador de esqui, pista de skate, spa e restaurantes. O investimento para uma família de quatro varia de R$ 700.000 a R$ 1 milhão.
A demanda por surfe no Brasil é alta, com cerca de 30% dos atletas do circuito da World Surf League sendo brasileiros. As incorporadoras estão se adaptando a esse interesse, criando espaços de lazer voltados para um público de alto poder aquisitivo.
O CEO da JHSF, Augusto Martins, destacou a proximidade das novas opções em relação ao centro de São Paulo. O Beyond the Club já garantiu cerca de 60% das 3.000 associações disponíveis, com um investimento total esperado de R$ 1,4 bilhão.
A Wavegarden, uma empresa espanhola, e a American Wave Machines, da Califórnia, estão entre as responsáveis pela tecnologia das piscinas. O Brasil é considerado um mercado essencial para essas empresas, com planos de expansão tanto no país quanto globalmente.
Além disso, atletas como Gabriel Medina, tricampeão mundial, e surfistas de outras regiões do Brasil, estão se associando, atraídos pela consistência das ondas simuladas. A cultura do surfe está se solidificando entre as elites do país, elevando o Brasil como um polo de surfe.