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Questão fiscal é importante no Brasil e espero que melhore, diz Botín, do Santander

Ana Botín destaca a importância de ajustes na regulação das plataformas digitais e a necessidade de equilíbrio entre proteção ao consumidor e crescimento econômico. Ela também aponta para o aumento do interesse de investidores na Europa em meio às incertezas nos Estados Unidos.

A presidente-executiva do Santander, Ana Botín, salientou a importância da *questão fiscal* no Brasil e espera melhorias, mas elogiou a *política monetária* do país.

Segundo ela, a *situação brasileira* avançou nas últimas décadas, com:

  • redução da *dívida em moeda estrangeira*
  • aumento das *reservas internacionais*
  • força do *setor financeiro*

Esses fatores devem ajudar o Brasil a enfrentar o novo contexto global. Botín afirmou: “Vai ter *volatilidade*, mas a tendência é *positiva* no Brasil”.

Ela observou que a *economia brasileira* é mais fechada e baseada no *grande mercado interno*, o que pode mitigar o impacto das políticas do presidente dos EUA, Donald Trump.

Botín destacou que o Brasil pode se beneficiar do *deslocamento das cadeias de produção* se reduzir a regulação sobre setores. Ela defendeu um equilíbrio entre *proteger o consumidor* e promover o *crescimento econômico*.

A executiva também notou um *aumento do interesse* de investidores institucionais pelo mercado europeu frente às incertezas nos EUA. Em evento recente em Londres, observou grande interesse americano em investir na Europa.

Sobre o enfraquecimento do *dólar*, ela afirmou que o fluxo financeiro é crucial na balança comercial. Botín comentou a disparidade nos *múltiplos das ações* do Santander em comparação aos bancos americanos, reiterando que “o Santander está melhor e isso vai continuar”.

A presidente do Santander pointed out that there is a *rebalance of resources* from the US to Europe, which was already evident before tariff discussions.

Botín enfatizou que a *economia de mercado* depende de *competição* e *transparência*, fatores que estão ausentes nas grandes plataformas digitais. Ela defendeu uma *mudança nas regras* da economia global, embora a solução ainda não esteja clara.

Para Botín, os *Estados Unidos* são os maiores beneficiários da era digital, enquanto a *Europa* possui um bom sistema que carece de melhorias devido à *concentração de poder* nas plataformas globais.

A executiva sustentou que a regulação deve ser baseada na *atividade* da empresa, não em sua *natureza*, propondo um tratamento mais equitativo entre setores. Ela concluiu: “Há uma grande diferença entre ganhadores e perdedores na era digital.”

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