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Questão geopolítica dificulta negociação da China com EUA sobre tarifa, diz analista

Analistas avaliam que a elevação das tarifas de importação pelos EUA pode resultar em repercussões econômicas globais, com impactos diretos nas relações comerciais e na inflação. O Brasil, embora afetado negativamente, apresenta uma resistência relativa devido à sua modesta exposição ao mercado americano.

Trump eleva tarifas de importação, iniciando uma nova fase nas relações comerciais dos EUA.

A analista global da XP, Maria Irene Jordão, destacou que países afetados podem retaliar ou negociar.

Ela observou que é dificílimo as tarifas ficarem abaixo de 10% em negociações, a não ser que apareça um gatilho dentro dos EUA, como risco de recessão.

No caso da China, com a maior alíquota de 54%, há um objetivo político dos EUA de proteger a indústria local.

As tarifas anunciadas aumentarão a inflação nesse ano, apontou Jordão, adicionando que a situação pode ser melhor avaliada pelo Federal Reserve em relação ao seu impacto total.

Ela mencionou risco de recessão nos EUA e efeitos negativos na economia global, com incertezas fiscais ainda não esclarecidas.

O economista da XP, Rodolfo Margato, considerou o pacote de tarifas um “choque negativo” que pode resultar em menor crescimento global.

Para o Brasil, ele disse que, apesar do impacto negativo, foi menor do que o esperado, pois a exposição da economia americana é relativamente pequena.

Margato não prevê alterações nas expectativas de inflação, PIB ou taxa Selic no Brasil no curto prazo.

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